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A Enel SP estima corrigir todos os problemas de fornecimento de energia causados pela tempestade da última sexta-feira, 3 de novembro, até o final de hoje. Segundo o CEO da concessionária Max Xavier, até na noite de ontem eram 120 mil consumidores que ainda estavam sem o serviço restabelecido de um total de 2,1 milhões afetados.

A demora no restabelecimento do fornecimento de energia foi tema de uma reunião de emergência na sede do governo do estado de São Paulo. Após o encontro, o executivo relatou que a empresa triplicou o número de equipes em campo e que na noite de segunda-feira eram 1 mil equipes nas ruas.

Ele rebateu a afirmação de que a redução do número de trabalhadores tenha causado a demora. “A terceirização não afetou o desempenho da companhia. O número de colaborares está dimensionado para o conjunto de objetivos técnicos e comerciais. Não nos preocupa a redução de funcionários”, disse o executivo.

Xavier que está à frente da empresa desde que foi adquirida pela Enel da AES lembrou que os ventos registrados foram muito mais fortes do que previsto e com efeitos na vegetação urbana.

O CEO afirmou ainda que são feitos investimentos. Nos últimos cinco anos foram de mais de R$ 6 bilhões e ressaltou que o resultado é que os indicadores DEC e FEC estão mais baixos ante os limites máximos estabelecidos pela Aneel.

Em nota a concessionária informava em um balanço às 20h30 de segunda-feira que havia restabelecido a energia para 85% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até aquele momento, cerca de 1,8 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de 2,1 milhões afetados. Lembrar que a concessionária tem cerca de 7 milhões de consumidores em toda a sua área de concessão que abrange a Região Metropolitana de São Paulo.

Apesar das explicações, o prefeito Ricardo Nunes defendeu que a performance precisa melhorar diante do cenário que a cidade vivenciou. Para ele, a questão passa pela melhora no nível de responsabilização e nova exigência para defender os direitos dos cidadãos afetados.